Hoje, o IdB presta homenagem ao sujeito que mostrou ao mundo que a verdade - se existe - não é mais relevante do que uma mentira. O único paralelo de nosso herói está na ficção, mais precisamente, na persona de George Costanza. Falamos pois de ninguém menos do que Giuliano Bonorandi, o Djahjah, o maior vencedor da história do Prêmio Giuliano Bonorandi de Verossimilhança ("porque não basta contar; é preciso forjar documentos"), láurea concedida ao mais esmerado, no período de um ano, em convencer os outros de um caô de autor.
No primeiro ano, ele disse que estava cursando geografia na UFF. Faltou duas semanas de aula e ligou para as pessoas alegando estar num congresso de geógrafos na Bahia. Andava de jaleco da Cefet "para entrar de graça na barca", dizia.
Não contente, voltou com mais força no terceiro ano e reuniu - de um dia para o outro - mais de 60 pessoas num boteco para sua "despedida" do Brasil. Na véspera, ele mandara um email dizendo que havia ganho bolsa de estudos na NYU (sim, Nova Iorque) e que ficaria fora por um ano. Todo mundo acreditou. Pessoas cancelaram compromissos. O Rony violou o jejum judaico do Dia do Perdão para ir. Na verdade, Djahjah só ia ficar por um mês. Na verdade, ele ia para o Fórum Social Mundial, em Porto Alegre. Na verdade, ele não foi a lugar nenhum.
O Estado italiano acreditou que esse perigoso sujeito, obviamente de origem turco-otomana, era oriundi e lhe concedeu a cidadania européia. Gilberto Gil teve a coragem de lhe dar um emprego no Ministério da Cultura. Hoje, nesse presente dia, ele diz que está embarcando com a namorada para participar de um intercâmbio na Croácia. CRO-Á-CIA.
No primeiro ano, ele disse que estava cursando geografia na UFF. Faltou duas semanas de aula e ligou para as pessoas alegando estar num congresso de geógrafos na Bahia. Andava de jaleco da Cefet "para entrar de graça na barca", dizia.
Não contente, voltou com mais força no terceiro ano e reuniu - de um dia para o outro - mais de 60 pessoas num boteco para sua "despedida" do Brasil. Na véspera, ele mandara um email dizendo que havia ganho bolsa de estudos na NYU (sim, Nova Iorque) e que ficaria fora por um ano. Todo mundo acreditou. Pessoas cancelaram compromissos. O Rony violou o jejum judaico do Dia do Perdão para ir. Na verdade, Djahjah só ia ficar por um mês. Na verdade, ele ia para o Fórum Social Mundial, em Porto Alegre. Na verdade, ele não foi a lugar nenhum.
O Estado italiano acreditou que esse perigoso sujeito, obviamente de origem turco-otomana, era oriundi e lhe concedeu a cidadania européia. Gilberto Gil teve a coragem de lhe dar um emprego no Ministério da Cultura. Hoje, nesse presente dia, ele diz que está embarcando com a namorada para participar de um intercâmbio na Croácia. CRO-Á-CIA.
13 comentários:
Aposto que ele nunca passou no vestibular pra Escola de Comunicação. Aliás, Djahjah só pode ser um nome de fantasia.
um dia ele me liga e fala que ta perto da minha casa, sem dinheiro e quase sem gasolina. enchi o tanque dele. só me pagou uns 2 anos depois. e isso porque eu enchi o saco dele.
pô, havia necessidade de encher o tanque?
outra boa do Djahjah é que, depois de anos fiel ao seu Bacalhau de São Cristóvão, ele passou a torcer, TAMBÉM, AUSSI, pelo Botafogo.
Victor
outro ko dele é essa onda de rádio livre... na verdade, djahjah é programador da FM O DIA!!!
;)
O alter ego de Virgil Solozzo
Quando se fala em Jahjah, o tempo verbal é o futuro do pretérito: Gilberto Gil não só teria tido a coragem de dar um emprego, como também teria bancado sua ida à Croácia.
Parece que o Djahjah djáh chegou lá na Croácia e foi recebido como herói, depois de ajudar bombeiros locais.
Mais detalhes em: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2007/08/06/297126669.asp
Essa eu ouvi da boca da Glória Maria, num domingo qualquer:
"Jahjá, no Fantástico!" e sorriu com um jeito irônico...
Eu entendi tudo.
Essa história de Croácia não convenceu ninguém. Estou esperando a foto comprobatória.
Não esqueçam a vez que ele disse pra mãe que ia passar o carnaval na 'Ilha do Piriquito', quando na verdade estava logo ali em botafogo na minha casa...
Ah, teve também a Maria Paula esfregando os peitos no vidro do carro dele e o forró que ele dançou com a Luana Piovani...
Dafne,
essa da ilha do periquito foi o Prêmio de Verossimilhança - Ano 2. Agora lembrei.
Victor
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