"Todos creyeron que el encuentro de los dos jugadores de ajedrez había sido casual"
Herbert Quain, The God of the Labyrinth
No início era tudo euforia. Tínhamos descoberto a grande lacuna da internet e iríamos preenchê-la com o furor da nossa juventude e todo o esmero possível, considerando os danos causados por anos de abuso de álcool, drogas, semiologia e joelhos no Mosca Feliz. O mundo nunca mais seria o mesmo - estética ou moralmente - quando denunciassemos o descaso das autoridades em relação à importância do bigode como ícone cultural e ético no mundo inteiro. Vejam, por exemplo, esse caso.
O grande detetive Sherlock Holmes se valia de uma extraordinária capacidade de observação e de prodigiosa memória, além de sofisticados métodos de investigação, para resolver os casos que lhe eram confiados. Já o inepto detetive do imaginário livro The God of the Labyrinth, do não menos irreal Herbert Quain, manda para a cadeia, ao arrepio da lei, o criminoso errado, para ser desmascarado no final do livro pelo leitor.
Hercule Poirot não é assim. Ele não investiga, não observa e, principalmente, não erra. Colocado frente a um mistério, Poirot apenas deixa a vida seguir seu curso. Se mantém durante toda a história quase como um coadjuvante para, ao final, consultar seu angular bigode e chegar ao verdadeiro criminoso, na maioria das vezes contra todas as evidências apresentadas até então. Esse sim, o detetive definitivo.
Se alguém quiser me dar esse disco de presente, eu vou curtir.
Um comentário:
nesse disco tem aquela música "detetive", do comunidade nin-jitsu.
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