Erik Nako é filho de pai norueguês e mãe japonesa. Os pais de Erik se conheceram durante a Segunda Grande Guerra. Seu Günter era tenente do exército e Dona Kamiro fazia parte do serviço de inteligência da aeronáutica do Sol Nascente.
No mesmo dia em que a base de Pearl Harbor foi atacada, um bombardeio semelhante deveria ter atingido o porto de Natal, ponto estratégico para os Aliados no Atlântico. O calor do Rio Grande do Norte, no entanto, causou uma pane nos aviões da Força Aérea Japonesa, que teria como apoio de terra alguns soldados da Noruega. A maioria dos invasores morreu, mas um casal sobreviveu após a queda de seu avião em um ilha próxima, Fernando de Noronha.
Ele viveram isolados por muitos anos, sem saber do final da guerra. Acabaram se casando e tendo muitos filhos, todos criados livres, mas com muita disciplina, na ilha paradisíaca.
Alfabetizado, Erik conheceu novas especiarias e sabores
Um desses era Erik, que logo se interessou pela incrível diversidade de cheiros e sabores das frutas e pequenos animais comestíveis do lugar. A língua de Erick é capaz de distinguir 847 mil sabores diferentes, assim como seu nariz reconhece o aroma dum tempero a até 15 km. Infelizmente no isolamento em que viviam, essas habilidades não eram muito úteis, dada a escassez de especiarias no noroeste de Fernando de Noronha.
Com o tempo, no entanto, a situação foi ficando mais complicada. A comida começou a escassear e a família de Erik precisou se aproximar da civilização. Sempre escondidos, com medo de que seu paradeiro fosse descoberto e eles fossem mortos pelos inimigos do Reich, roubavam galinhas nos sítios da ilha. A população local, no entanto, acabou desconfiando e descobrindo drama em que vivia aquela família. Os Nako, no entanto, não permitiam a aproximação de ninguém.
Como mostra essa matéria do Jornal do Brasil da época, aviões da FAB chegaram a jogar panfletos em japonês e norueguês para convencer os Nako do fim da guerra. A família só se rendeu, no entanto, quando Erik recebeu uma proposta de contrato para trabalhar numa famosa rede de restaurantes do Rio de Janeiro.
Hoje em dia, Erik é um dos mais promissores bigodes do país. Foi alfabetizado, descobriu que as ervas que usava para temperar seus pratos primitivos têm nome, além de ter sido apresentado a muitos outros sabores e aromas. Para saber mais sobre o trabalho do rapaz, visite o site http://www.cozinhacriativa.com/
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
#90 - Este verbete é 99% ficcional, ok?
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2 comentários:
hauhauhauhauhaha!
Genial!
Adorei a homenagem, Eduardo!
Só coloca alguma coisa dizendo que essa história é fictícia, pois já vieram fazer uma entrevista comigo com perguntas super curiosas sobre essa história em pauta. Principalmente, porque aparece no Google quando digitam meu nome.
hahahaha imagina.
Mas valeu pela criatividade. Ri muito.
abração,
Erik Nako
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