Ele seria capaz de escrever a "Genealogia do Bigode" logo após "Ecce Homo" se não tivesse morrido. Estudantes de filosofia estudam um diário com suas dietas há séculos. Charles Bukowski era fã dele. Zaratustra falou pelas suas mãos. Deus morreu em suas páginas.
Esse homem só pode ser Friederich Nietzsche.
Uma nota curiosa sobre o rapaz: em sua juventude, Nietzsche se apaixonou por uma estudante de filosofia alemã chamada Lou Andreas-Salomé. Loulou fez o nosso velho Fritz ficar ligadão na dela a ponto de pedí-la em casamento. A germana paixão do nosso bigode-mór não só recusou o casório, como ainda por cima trocou Nietzsche por seu melhor amigo - Paul Rée.
Qualquer Zé Ruela diante da situação tomaria um porre, compraria uma arma e faria algum tipo de bobagem. Nietzsche, só de birra, escreveu "Assim Falou Zaratustra". Ui.
Lou Andreas-Salomé, Paul Rée e Friederich Nietzsche, num momento de amizade e ternura.
terça-feira, 5 de junho de 2007
#30 - Frederico, o Grande
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3 comentários:
vale notar que o Paul Rée não usa bigode: ou seja, não há lei nem justiça na vida, só o caos e o devir.
Victor
Perto dele os outros são bigodes muito menos importantes. Certamente a homenagem que faltava nesse blog. Agora respeito mais. Bjos!
salome: a prova de que intelectual é barangueiro
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