O salário podia ser pequeno, mas era certamente compensado pela alegria de viver que uma bigoda daquelas proporciona ao cristão que a cultiva, a ostenta e tem a moral de arcar com as responsabilidades que ela acarreta. Assim - alegremente - viveu o Professor Raimundo Nonato. Não apenas na intangível esfera da ficção, mas também no calor dos corações e mentes ligados na telinhada Grobo durante os 11 anos em que sua Escolinha alegrou o fim de tarde da garotada.
Melhor escada não poderia haver para Rolando Lero, Bertoldo Brecha, Costinha, Baltazar da Rocha e, é claro, também para a Dona Capitu, que não tinha a menor graça, mas deixava todo mundo meladão antes do toddynho das 18h.
Em tempo: é inacreditável a escassez de fotos do filho ilustre de Maranguape na rede mundial de computadores. Qualquer foto melhor do que essa porcaria aí em cima será de imenso valor para a equipe de Ídolos de Bigode. Não espere nada em troca, a não ser nossos bons pensamentos.
6 comentários:
No longínquo século XX o professor Raimundo me ensinou uma inesquecível lição: "O trocadilho é a mais baixa forma de humor".
Perfeito, professor, perfeito.
E vejam isso: http://www.youtube.com/watch?v=w16fE4JpB7s
O Chico Anisio no Jô.
Sambárilov!
Paulo Cintura aprendeu tudo com ele.
Nota 10
Já contei que o Baltazar da Rocha era meu parente distante? É uma das minhas memórias de infância mais bizarras: chegar numa festa na casa da minha tia-avô (?!?) e topar com o sujeito prostrado numa cadeira de balanço, o cabelo branco, sem a peruca (ou tintura, vá saber) que usava na TV. E sério, muito sério, a festa inteira.
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