terça-feira, 29 de abril de 2008

186 - Michel Foucault

Antes de tornar o filósofo favorito do pós-esquerdismo, Foucault se dedicava à física e criou o famoso pêndulo que serviu de inspiração para uma das obras de Umberto Eco com mais conteúdo erótico.

O "Pêndulo de Foucault" se trata de uma posição sexual através da qual se prova matematicamente a rotação da Terra. De acordo com uma complexa equação descoberta pelo filósofo francês, tal posição jamais poderia ser feita numa massa planetária imóvel. A outra conclusão a que Foucault forçosamente chegou com seu cálculos foi que essa posição só poderia ser feita por dois homens.

Infelizmente, pelas regras do blogspot, não podemos colocar a imagem da posição sexual no blog. Segue abaixo a equação matemática que explica como os dois corpos devem se comportar durante o ato.



onde ω é a oscilação própria do pênis, g é a aceleração da gravidade e l o comprimento do pênis. A título de exemplo, se no instante t = 0 o pênis passa em O com uma velocidade V0 segundo o eixo Ox, dá a maior merda.

#185 - O Pai do Futebol no Brasil

Sem este homem, não teríamos podido contemplar Zizinho, Zenon, Rivellino, Didi e Nílton Santos e mais 90 milhões em ação. E nem mesmo o grande maestro Clei, do Fogão campeão da Commebol 93. Sem este grande explorador colonialista e amante do violento esporte bretão, não teríamos conseguido derreter a taça de tricampeão do mundo, a Jules Rimet, conquistada em 1970.

Nascido em São Paulo, após retornar de seus estudos na Europa com artefatos para prática de rugby e futebol, Charles Miller desembarcou por essas terras sem idéia do que estava criando. Depois de terminar várias temporadas como artilheiro por seu time, resolveu investir politicamente na propagação do futebol no Brasil. Para isso, o então garoto franzino cresceu respeitável bigode e passou a exercer cargos de responsabilidade, como árbitro e dirigente. Confiram:

Aqui, ele treina no Southampton F.C., em sua época nas terras da Rainha.

Aqui, mais tarde, como Cartola, quando já fazia chover.

domingo, 27 de abril de 2008

#184 - The Allman Brothers

Houve um tempo na história recente da humanidade onde a notícia de novas bandas de rock surgindo não eram indicadores de que cada vez mais pós-adolescentes estavam aderindo a um modo de ser que poderia levá-los a engravidar a Pitty. Nesse tempo, o surgimento de novas bandas não era algo que poderia ser medido pelas vendas de All-Star mas sim pelas vendas de Jack Daniels.

Em algum lugar no sul dos EUA, dois irmãos se descobriram enfeitiçados pelo blues e decidiram que precisavam montar uma banda. Seus nomes: Gregg & Duane Allman, a base co-sangüínea que daria origem a uma das maiores lendas do rock, a comovente The Allman Brothers Band!

Gregg e Duane usaram seus melodiosos mustaches e ajudaram a construir as bases do chamado "Southern Rock", o popular rockão de macho com raízes em improvisações blueseiras e muito uísque destilado nas plagas do Tennessee. Clássicos como Stratesboro Blues, Whipping Post e a imortal In Memory of Elizabeth Reed fizeram a cabeça e o cabaço de muita gente boa do século passado, inclusive do mau-caráter convicto Eric Clapton! Clapton convocou a força do habilidoso bigode de Duane para compor a sua banda Derek And the Dominoes no disquinho Layla and Other Assorted Love Songs.

Aconteceu, porém, que o destino de Duane estava marcado numa motocicleta e poucos meses após o lançamento do espetacular The Allman Brothers At Fillmore East, o abençoado guitarrista, consagrado músico de estúdio em Muscle Shoals, foi vitimado em um trágico acidente envolvendo sua Harley e um caminhão. Era o ano de 1971 e a banda prosseguiu, em meio a muitas intrigas, adiante. Mesmo sem o poder da guitarra de Duane, Gregg não desistiu e continua na ativa até hoje - ainda que seu bigode tenha envelhecido e virado barba.

Duane e seu mustache de respeito tirando um sonzinho básico.

sábado, 26 de abril de 2008

#183 - Nada precisa ser dito

quarta-feira, 23 de abril de 2008

#179 - Lost Zweig

Um judeu austríaco, que veio morar no Brasil fugido da ditadura nazista, escreveu um livro chamado "Brasil, país do futuro"

Deslumbrado com nosso desbunde, o gringo fez, logo na introdução, a melhor definição do "bom selvagem" que o povo brasileiro poderia receber. Senão, leiam:

"O Brasil foi a única entre as nações ibéricas que jamais conheceu perseguições religiosas sangrentas, nunca viu arder as fogueiras da Inquisição, em nenhum outro país os escravos foram tratados de forma relativamente mais humanitária. Mesmo suas revoltas internas e mudanças de governo se efetuaram praticamente sem derramamento de sangue. O rei e os dois imperadores que a vontade do Brasil de se tornar independente fez deixar o país retiraram-se sem serem importunados, sem ódio. Desde a independência, mesmo os líderes de revoltas e levantes fracassados não tiveram de pagar o preço com a vida. Os governantes deste povo sempre se viram inconscientemente forçados a se adaptar a esse espírito de conciliação.

Não foi acaso o fato de que durante décadas, a única monarquia entre todos os países da América – o Brasil teve como seu imperador o regente mais democrático e mais liberal de todas as cabeças coroadas. E hoje, enquanto ditadura, conhece mais liberdades individuais e contentamento do que a maioria dos nossos países europeus.

Por isso, é sobre a existência do Brasil, cujo único desejo é a construção pacífica, que repousam nossas maiores esperanças de uma civilização futura e de pacificação do nosso mundo devastado pelo ódio e pela loucura. Onde quer que forças éticas estejam trabalhando, é nosso dever fortalecer essa vontade. Ao vislumbrar esperanças de um novo futuro em novas regiões em um mundo transtornado, é nosso dever apontar para este país e para tais possibilidades."

Zweig se suicidou em 1942, em Petropólis, desgostoso com a verve ruim que rolava na Europa naquela época e sem ver o que os deuses preparavam no futuro próximo para Paraíso Tropical.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Mustache update

Desculpem o atraso na divulgação da notícia, mas é preciso registrar aqui que o Cumpadi Washington fará um filme pornô. Leia aqui.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Mustache songs - Catholic Girls

Bernardo, colaborador esporádico do blog, manda a dica e fica sugerida uma nova categoria no blog: 'mustache songs'

Baixe a música aqui e ouça acompanhando a maravilhosa letra.

Catholic Girls
Frank Zappa

Act I

SCENE THREE
CATHOLIC GIRLS

A festive CYO party with crepe paper streamers, contestants
for the broom dance, the , baked goods, & FATHER RILEY
making sure the lights don't go down too low...


FATHER RILEY AND VARIOUS PARTY GOERS:
Catholic Girls
With a tiny little mustache
Catholic Girls
Do you know how they go?
Catholic Girls
In the Rectory Basement
Father Riley's a fairy
But it don't bother Mary
Catholic Girls
At the CYO
Catholic Girls
Do you know how they go?
Catholic Girls
There can be no replacement
How do they go, after the show?

JOE:
All the way
That's the way they go
Every day
And none of their mamas ever seem to know
Hip-Hip-Hooray
For all the class they show
There's nothing like a Catholic Girl
At the CYO When they learn to blow...

FATHER RILEY: They're learning to blow
All the Catholic Boys!

MARY:
Warren Cuccurullo...

FATHER RILEY: Catholic Boys!

MARY:
Kinda young, kinda WOW!

FATHER RILEY:
Catholic Boys!

MARY:
Vinnie Colaiuta...

CHORUS:
Where are they now?
Did they all take The Vow?

FATHER RILEY: Catholic Girls!

WARREN:
Carmenita Scarfone!

FATHER RILEY: Catholic Girls!

OFFICER BUTZIS:
Hey! She gave me VD!

FATHER RILEY:
Catholic Girls!

WARREN:
Toni Carbone!

CHORUS:
With a tongue like a cow
She could make you go WOW!

JOE:
VD vowdy vootie
Right away
That's the way they go
Every day
Whenever their mamas take them to a show
Matinee
Pass the popcorn please
There's nothing like a Catholic Girl
With her hand in the box
When she's on her knees

LARRY:
She was on her knees,
My little Catholic Girl

CHORUS:
In a little white dress
Catholic Girls
They never confess
Catholic Girls
I got one for a cousin
I love how they go
So send me a dozen
Catholic Girls
OOOOOOH!
Catholic Girls
OOOOOOH! (etc.)

CENTRAL SCRUTINIZER:
This is the CENTRAL SCRUTINIZER...
Joe had a girl friend named Mary.
She used to go to the church club every week.
They'd meet each other there
Hold hands
And think
Pure Thoughts
But one night, at the
Social Club meeting Mary didn't show up...
She was sucking cock backstage at The Armory
In order to get a pass To see some big rock group for free...

quarta-feira, 16 de abril de 2008

#182 - Walter Alfaiate

Sambista, alfaiate e botafoguense. Portanto, ídolo.



No Flickr, tem foto da alfaiataria do homem.

No Globo de hoje, ele aparece com uma sensacional camisa do Botafogo, bordado nas costas "Enquanto houver o Flamengo, essa camisa não mofa". NÓS PRECISAMOS DESSA FOTO!

terça-feira, 15 de abril de 2008

Mustache Update #21 - Biro-Biro!

Nós do IdB não temos a menor dúvida: o bigode loiro e fiel de Biro-Biro é imbatível nas 4 linhas!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

#180 - Jânio Quadros

Enquanto Lula se curva a Hugo Chavez, ele queria anexar a Guiana Francesa.



Enquanto Lula se coaduna com o que há de mais reacionário no país, ele deu uma medalha a Che Guevara.



O que diferencia Jânio do atual presidente?

Ora, está na cara!

sábado, 12 de abril de 2008

# 178 - Bigode hereditário

O bigode mais respeitável da biologia do século 20 adornou o rosto de John Burdon Sanderson Haldane (1892-1964). Este inglês de Oxford é um dos responsáveis pela síntese evolutiva moderna, ao lado de dois outros colegas (Ronald Fisher e Sewall Wright).

Isso significa que eles conseguiram mostrar, no início do século passado, que o princípio da seleção natural proposto por Charles Darwin e Alfred Wallace era compatível com as leis da hereditariedade postuladas pelo abade Gregor Mendel, estabelecendo assim os fundamentos da genética contemporânea.

Haldane teve uma atuação científica destacada: é o considerado um dos pais da genética de populações e deu contribuições substantivas para diversas outras áreas, além de escrever artigos sobre biologia para o público leigo na grande imprensa (mais sobre sua carreira aqui).

O inglês arrumou tempo ainda para caçar confusão ao se enamorar por uma mulher casada e provocar seu divórcio - o que quase lhe custou a cadeira que tinha na Universidade de Cambridge. Comunista, Haldane também mostrou o peso de seu bigode quando, prestes a se aposentar pelo University College London, mudou-se para a Índia e tornou-se cidadão daquele país, em protesto contra o imperialismo britânico.

E se você acha viçoso o bigode de JBS, espere só até ver o do pai dele! É decerto daí que vem sua inspiração. Está nos genes: um caso típico de bigode hereditário.



Texto enviado pelo leitor, intelectuário e alcoólatra Bernardo Esteves

sexta-feira, 11 de abril de 2008

#177 - É do bigode que elas gostam mais!

Pode-se dizer muita coisa sobre Marcelo Faria, o garotão que herdou os melhores genes do papai Reginaldo, mas deve-se sobretudo dizer o quanto é sagaz esse rapaz - tão sagaz que sua última artimanha para conquistar novos e reluzentes papéis dramáticos no teatro e na tv foi adotar um imponente bigodão!

Marcelão percebeu a necessidade de reforçar seu lado másculo e viril quando foi escalado para o papel imortal de Vadinho, o marido ativo de Dona Flor, a gostosa mais gostosa da obra de Jorge Amado. Os produtores da peça atualmente em cartaz acharam por bem manter a idéia que estava presente no filme (recordista de bilheteria no Brasil) e apresentar os dois maridos de Flor com seus devidos mustaches.

Se no original o Vadinho de José Wilker - dono de algumas das melhores falas do cinema nacional, imperdível - tinha a graça de Sônia Braga a seu lado, o jovem Faria tira essa onda com a espetacularmente gostosa Carol Castro!

Pois bem, armado de seu mustache, o glorioso Marcelo se viu escalado para viver um galã suburbano e maroto na atual novela das sete da Vênus Platinada, Beleza Pura. O papel dele? Simples: ele encarna Robson, rapaz de origem humilde, caráter honesto e irresistível bigode que tem como árdua tarefa na trama servir de paixão, desejo, obsessão, crush e pegador titular da inolvidável Rakelli, uma totosinha de deixar qualquer bigode decente em estado de Nirvana.

Assim se completa a saga atual do grande bigode de Marcelo Faria que tem a graça de chegar mais perto de Ísis Valverde, a sensacional mineirinha que interpreta Rakelli, do que qualquer outro zé ruela na trama global! É, amigo, não tem essa de bigode bobo na Copa, não!

Na imagem, Marcelo abraça seu irmão menor, Régis.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Seek it below the nose, young jedi

PERGUNTA: Em que as revoluções russa, cubana e chinesa - só para citar apenas três exemplos - foram superiores ao golpe de 64 e à ditadura militar gerada por ele, além de números de presos políticos e de opositores assassinados?

RESPOSTA: O bigode do Costa e Silva era uma merda ralinha, parecia de ascensorista. nenhum dos outros ditadores brasileiros tentou usar bigode. Portanto, não revolucionaram merda nenhuma.

Ao contrário do que muitos pensam, a distinção entre revolução e golpe não tem nada a ver com fatores como "mudar sistema vigente em lugar de prevenir possíveis mudanças futuras", ou "ser iniciativa interna, em vez de um dos atos do plano de segurança de outra nação". Não, nada disso. CQD

Pergunta enviada pelo leitor João Pequena e respondida pelo guru Victor Paschoal, que usa um bigode na virilha.

A dúvida de João surgiu a partir da surpresa de Aline Boueri, ao visitar
esta página

quarta-feira, 9 de abril de 2008

#176 - Cunhado não é parente!

Brizola, o caudilho-sexy dos pampas. Para certos caras, a gente não bota link pra Wikipedia não. Bota pra Enciclopédia Britânica, parceiro.

Leonel abraça seu cunhado que foi presidente, mas não ficou mais famoso.

E pra quem não sabe o quanto o homem foi fodão, segue abaixo um vídeo que eu não me canso de ver. Brizola ganha direito de resposta no Jornal Nacional, lido por Cid Moreira, que vejam bem, não usa bigode.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

#175 - Lupicínio

"Agora você vai ouvir aquilo que merece
As coisas ficam muito boas quando a gente esquece
Mas acontece que eu não esqueci a sua covardia, a sua ingratidão
A judiaria que você um dia fez pro coitadinho do meu coração

Estas palavras que eu estou lhe falando
Têm uma verdade pura, nua e crua
Eu estou lhe mostrando a porta da rua
Pra que você saia sem eu lhe bater"

Lupicínio Rodrigues, nascido em Porto Alegre, cunhou o termo "dor-de-cotovelo". Dizia respeito ao hábito de homens e mulheres boêmios se apoiarem com o cotovelo num balcão a fim de encher a cara para combater - mais uma - desilusão amorosa. Como a desilusão era grande e assim a grande também o tempo que se levava bebendo apoiado nos cotovelos, estes acabavam doloridos.

Lupicínio cultivou em sua vida o bigode, a música, a boemia e as mulheres, essas ingratas. Os versos ali em cima em itálico são de sua autoria, da famosa canção "Judiaria".



Sentiram o drama?

sexta-feira, 4 de abril de 2008

#174 - McKinley Morganfield

Você pode não achar nada demais, mas o Keith Richards acha sensacional.





Feliz aniversário, Muddy Waters.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Mustache Update #20 - Em nome da Lei!

Tom Taylor, oficial de polícia na simpática Nova Zelândia, dormia em sua casa quando foi avisado pela esposa que um meliante - certamente imberbe - lhe tentava afanar o carro. Taylor não teve dúvidas: alcançou sua lanterna e saiu à busca do infrator, completamente nu.

Completamente? Decerto que não! Em sua face, lá estava ele, o terror do crime em Balclutha, o terrível bigodaço de Tom!

Armado de seu bigode e de uma lanterna, Tom cooperou a mandar o ladrão para as grades!

"It was a hot, hot, night"

#173 - Chanceler de Ferro

Em relação a certos homens, é melhor não falar nada. Convém deixar que eles mesmos falem:

"O apelo do medo nunca encontra eco em corações germânicos"

"Leis são como salsichas, é melhor não vê-las sendo feitas"

"Nunca acredite em nada em política, até que tenha sido oficialmente negado"

"Política é a arte do possível"

"A política arruina o caráter"

"Importante é fazer história, não escrevê-la"

"O segredo da política? Faça um bom tratado com a Rússia"

"Há algum tipo de providência divina que protege os idiotas, os bêbados, as crianças e os Estados Unidos da América"

Otto von Bismarck

terça-feira, 1 de abril de 2008

#171 - Dillinger escape plan

"My Daddy was a bankrobber
But he never hurt nobody
He just loved to live that way
And he loved to steal your money
"
The Clash - "Bankrobber"

Uma coisa que eu acho bonita na cultura anglo-saxônica é sua capacidade de idealizar seus mais sanguinários bandidos. Talvez a explicação esteja na colonização viking, baseada na pilhagem e no estupro de virgens, da Inglaterra. Mas foi certamente lá, com Robin Hood, que essa curiosa forma de se ver o crime atingiu seu ápice.

Como a América é apenas uma testa-de-ferro do imperialismo inglês, não podia ficar para trás. E alguns dos maiores heróis ianques são Jesse James, Billy the Kid, Lee Harvey Oswald; grandes figuras, porém imberbes.

Bandido por lá, mas bandido mesmo, era o John Dillinger. O homem viveu só 31 anos, de 1903 a 1934, mas, com um bigodinho cínico desses na cara, não podia deixar de fazer a diferença.

Ficou famoso por tirar onda em fugas da polícia e por gostar de mostrar agilidade, com saltos sobre as caixas dos bancos. Fez sucesso na década de 30, junto com outro casal de queridinhos da América: Bonnie & Clyde. Dillinger chegou a se alistar na Marinha e até se casou com uma moça respeitável de Indiana, mas não tinha nascido pra nada daquilo.

O bandidão aprendeu muito de sua arte na cadeia, onde conviveu com experientes assaltantes de banco, como Harry Pierpont e Russell "Boobie" Clark. Assim que saiu da Penitenciária de Indiana, ajudou a conceber um plano para libertar da prisão vários de seus companheiros. O grupo ficou conhecido como a "primeira gangue de Dillinger" e incluia Pierpont, Clark, Charles Makley, Edward W. Shouse Jr, Harry Copeland, "Oklahoma Jack" Clark, Walter Dietrich e John "Red" Hamilton.

Homer Van Meter and Lester Gillis (a.k.a. Baby Face Nelson) se juntaram à "segunda gangue de Dillinger" depois que ele escapou da cadeia de Crown Point, em Indiana.

Um dos mais famosos esquemas criados por Dillinger para assaltar bancos foi se passar por vendedor de alarmes para bancos. Nos ingênuos anos 30, com aquele bigodinho sem vergonha, não havia quem desconfiasse.

Em outra ocasião, a gangue fingiu ser de uma equipe de cinema que estava filmando uma assalto a banco. Isso mesmo, meus amigos. Transeuntes sorriam para os bandidos enquanto eles fugiam com o dinheiro de verdade.

Acredita-se que o homem tenha se associado a golpes que renderam mais de US$ 300 mil, valor que representaria cerca de US$ 5 milhões hoje em dia.

Duvida da fama do garoto? Olha o tamanho do verbete dele na Wikipedia.



Obs.: Post inevitavelmente escrito ao som de Dillinger Escape Plan. Banda boa pacaralho.