Nosso herói Earl Hickey (Jason Lee), da série My Name Is Earl, que passa no FX, é o típico vagabundo gerado nas famílias WASP (white-anglo-saxan-protestant), dos EUA. Exemplar do white trash americano, ele tem um irmão disfuncional, é brigado com o pai e, nenhum cdf, claro, muito menos com disposição para se tornar jornalista, colecionador de gibis ou de discos, virou um ladrãozinho barato de lojinhas de conveniência, postos de gasolina e quetais.
Parêntese - Jason Lee, o ator, era um campeão juvenil de skate que pendeu para o cinemão hollywoodiano. Ele aparece em quase todos os filmes do diretor e quadrinista Kevin Smith. Fecha parêntese.
Apesar de todo o rigor usado na descrição acima, Earl é um cara muito bacana e de bom coração, o típico ladrão de galinhas, metido a esperto. Nos morros do Rio, não passaria de mais um otário ou um papa-bíblia. Mas, o cara curte Rock´n´Roll e nasceu na Califórnia!!! Fã de AC/DC e outras coisas boas da vida, como carros velhos, ostenta seu bigodón em busca de amor sob o sol e a poeira num buraco qualquer perto da fronteira com o México. Prova de sua gana de pegador é que Earl é pai, pelo menos no papel, de dois filhos com a gostosa da Joy (Jaime Pressly).
Um belo dia todo otário se dá bem, já diria alguma frase de algum filme perdido da fase gloriosa do nosso cinema nacional, nos anos 70, e Earl ganha 100 mil doletas na raspadinha. Na comemoração, ele é atropelado e perde o bilhete. Quando ainda estava hospitalizado, o bilhete reaparece e Earl é influenciado pela entrevista de um ex-jogador de futebol (americano!!!) na TV, contando sobre como descobriu o karma (aquele lance que diz todo o mal e todo o bem que você faz volta para você).
Mesmo rico, Earl não abandona o bigode e inicia sua saga, com as mesmas camisas de flanela vagabundas do Wal-Mart... Faz uma lista com todas as coisas más que fez ao longo de seus trinta e poucos anos e tenta remediar cada situação, fazendo as pessoas chiques como nós que temos TV a cabo, dar risadas boas semanalmente há três temporadas.
Mas foi no episódio 20 “Boogeyman” (“Bicho Papão”), que Earl ganhou seu lugar no panteão do Ídolos de Bigode. Um garoto que Earl tenta fazer perder o medo do escuro pergunta: “Earl, como é ter um bigode?”. Nosso herói olha sério para o garoto e dispara: “Vou lhe dar um conselho: quando seu corpo estiver pronto, deixe crescer um”. Nunca um homem poderia dar melhor conselho a um garoto.
Escrito pelo leitor Zoyd, o alter-ego do jornalista MO, que tem o blog de memórias sentimento-musicais http://resenhassemjornal.blogspot.com/ e que, pela graça de Deus, é um paulista flamenguista até morrer.
Parêntese - Jason Lee, o ator, era um campeão juvenil de skate que pendeu para o cinemão hollywoodiano. Ele aparece em quase todos os filmes do diretor e quadrinista Kevin Smith. Fecha parêntese.
Apesar de todo o rigor usado na descrição acima, Earl é um cara muito bacana e de bom coração, o típico ladrão de galinhas, metido a esperto. Nos morros do Rio, não passaria de mais um otário ou um papa-bíblia. Mas, o cara curte Rock´n´Roll e nasceu na Califórnia!!! Fã de AC/DC e outras coisas boas da vida, como carros velhos, ostenta seu bigodón em busca de amor sob o sol e a poeira num buraco qualquer perto da fronteira com o México. Prova de sua gana de pegador é que Earl é pai, pelo menos no papel, de dois filhos com a gostosa da Joy (Jaime Pressly).
Um belo dia todo otário se dá bem, já diria alguma frase de algum filme perdido da fase gloriosa do nosso cinema nacional, nos anos 70, e Earl ganha 100 mil doletas na raspadinha. Na comemoração, ele é atropelado e perde o bilhete. Quando ainda estava hospitalizado, o bilhete reaparece e Earl é influenciado pela entrevista de um ex-jogador de futebol (americano!!!) na TV, contando sobre como descobriu o karma (aquele lance que diz todo o mal e todo o bem que você faz volta para você).
Mesmo rico, Earl não abandona o bigode e inicia sua saga, com as mesmas camisas de flanela vagabundas do Wal-Mart... Faz uma lista com todas as coisas más que fez ao longo de seus trinta e poucos anos e tenta remediar cada situação, fazendo as pessoas chiques como nós que temos TV a cabo, dar risadas boas semanalmente há três temporadas.
Mas foi no episódio 20 “Boogeyman” (“Bicho Papão”), que Earl ganhou seu lugar no panteão do Ídolos de Bigode. Um garoto que Earl tenta fazer perder o medo do escuro pergunta: “Earl, como é ter um bigode?”. Nosso herói olha sério para o garoto e dispara: “Vou lhe dar um conselho: quando seu corpo estiver pronto, deixe crescer um”. Nunca um homem poderia dar melhor conselho a um garoto.
Escrito pelo leitor Zoyd, o alter-ego do jornalista MO, que tem o blog de memórias sentimento-musicais http://resenhassemjornal.blogspot.com/ e que, pela graça de Deus, é um paulista flamenguista até morrer.
O charme do bigode maroto de Earl.
2 comentários:
Isso é o que chamo de educação sexual.
Pô, valeu pelo parentese!!! Quando tava pesquisando imagens do personagem, eu vi a informação de que o Jason Lee foi skatista pró. Aliás, é ele no clipe de 100%, do Sonic Youth.
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