Um dos maiores galãs de novela e da música brasileira dos anos 70 não poderia se furtar à ostentação de um glorioso bigode. Terror das menininhas de família, empregadas domésticas e frangas de teatro, Francisco Cuoco era O garoto-propaganda que toda companhia de cigarros gostaria de estampar em seus anúncios. O Charlton Heston brasileiro. Poucos sabem, mas ele é pai de Renato Gaúcho.
Quando meu pai começou a trabalhar no cartório, em 1978, era confundido com Francisco Cuoco. Meu pai parou de fumar nessa época e hoje é confundido com o vôvô-garoto Nuno Leal Maia. Nesse tempo:
Francisco sempre foi o nosso Casanova. Desde a parceria com o Imperador D. Pedro I, aos 25 anos, na mítica expedição do "caminho do ouro", que culminou na população de Minas Gerais, até hoje, quando mesmo aos 297 anos de idade, sua beleza fóssil ainda proporciona suspiros nas senhoras de família.
Desde os tempos mais primórdios... Francisco Cuoco tá aí.
No final dos anos 90, Al Pacino juntou-se Johnny Depp e Michael Madsen no thriller mafioso "Donnie Brasco", que retratava a história do mais bem-sucedido X9 da polícia novaiorquina a se infiltrar na popular e querida Cosanostra, Joe Pistone. Joe, disfarçado de Donnie, se aprochegou dos meliantes e melou o esquema todo, dedurando as falcatruas de mais 100 caras sinistrões.
No filme, Depp faz as vezes de Joe/Donnie que conquista a confiança de um mafioso velhão e na pior, Lefty Ruggiero (Pacino), para ter acesso aos mafiosos. Malandro, Donnie consegue ganhar a confiança do chefe do bando, Sonny Black, interpretado pelo mafioso-mór de hollywood, Michael Madsen. O resto vocês, por favor, vejam o filme pra descobrir.
Um detalhe peculiar: Donnie ao entrar pro bando de Ruggiero teve que tirar seu imponente mustache, que fazia a alegria de sua esposa, porque os italianos não curtem essa ideia de bigodes. Quero ver falar isso pra Vincenzo Corleone!