Um dos maiores galãs de novela e da música brasileira dos anos 70 não poderia se furtar à ostentação de um glorioso bigode. Terror das menininhas de família, empregadas domésticas e frangas de teatro, Francisco Cuoco era O garoto-propaganda que toda companhia de cigarros gostaria de estampar em seus anúncios. O Charlton Heston brasileiro. Poucos sabem, mas ele é pai de Renato Gaúcho.
Quando meu pai começou a trabalhar no cartório, em 1978, era confundido com Francisco Cuoco. Meu pai parou de fumar nessa época e hoje é confundido com o vôvô-garoto Nuno Leal Maia. Nesse tempo:
Francisco sempre foi o nosso Casanova. Desde a parceria com o Imperador D. Pedro I, aos 25 anos, na mítica expedição do "caminho do ouro", que culminou na população de Minas Gerais, até hoje, quando mesmo aos 297 anos de idade, sua beleza fóssil ainda proporciona suspiros nas senhoras de família.
Desde os tempos mais primórdios... Francisco Cuoco tá aí.